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As operações brasileiras da fabricante de vinhos e espumantes Henkell Freixenet registraram, pelo segundo ano seguido, o maior crescimento entre todas as filiais da companhia. A alta de faturamento no Brasil em 2023 foi de 32%, enquanto no primeiro trimestre deste ano o avanço foi de 39,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

O presidente da Henkell Freixenet Brasil, Fabiano Ruiz, conta que o país deve servir de modelo de negócios da empresa para mercados vizinhos, refletindo fatores como o salto registrado no consumo de espumantes por aqui, e é visto como um dos principais caminhos de crescimento para a companhia a nível global.

O executivo passou a responder também pela vice-presidência de negócios para a América do Sul, em um rearranjo de estrutura da Henkell Freixenet que incluiu a criação de uma divisão de negócios para Estados Unidos, Canadá, México e Caribe.

A companhia afirma que sua fatia do mercado brasileiro no segmento de espumantes importados é de 34%, com vendas anuais de 3 milhões de garrafas, além de deter o título do rótulo mais vendido na categoria há cinco anos consecutivos.

A nível global, a participação da Henkell Freixenet é de 10%, com venda anual de 245 milhões de garrafas. A participação no mercado brasileiro foi especialmente impulsionada pelo desempenho nos últimos anos.

A filial brasileira da então Freixenet foi criada em 2012, sob o comando de Fabiano Ruiz, com um volume de vendas de aproximadamente 100 mil garrafas. A partir de 2019, após a fusão de operações com a alemã Henkell, a nova companhia iniciou também o descredenciamento dos sete importadores no Brasil e assumiu as operações de todo o volume comerciali

Até então, cerca de 90% das garrafas vendidas no Brasil eram de espumantes. Com a chegada da pandemia de covid-19, marcada pelo consumo no salto de vinho tinto no Brasil, a companhia decidiu expandir seu portfólio e importar produtos de vinícolas próprias. Atualmente, a carteira conta com mais de cem rótulos.

Ruiz destaca que o mercado local também cresceu com a “ressignificação cultural” dos espumantes. “O Brasil era um país muito sazonal, com grande volume de vendas da bebida no final do ano, e isso mudou completamente. O espumante agora já faz parte do dia a dia do consumidor”, aponta.

As oportunidades de negócio na categoria, segundo Ruiz, incluem a coquetelaria e a maior demanda por produtos sem álcool ou de menor gradação alcóolica. No ano passado, a companhia lançou o primeiro rótulo de espumante sem álcool no mercado nacional.

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